C.B.F.

Brasil Tetracampeão Mundial

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1958 - Sweden

Suécia-1958   foto 01    foto 02

Ninguém fazia muita fé naquela seleção, mas ela encerrava a predestinação dos vitoriosos. A primeira partida foi vencida com facilidade, 3 a 0 na Áustria. Na segunda, entretanto, o Brasil empatou sem gols contra a Inglaterra. Então, Didi e Nílton Santos, os líderes da equipe, intensificaram as gestões junto ao técnico Vicente Feola e ao chefe da delegação Paulo Machado de Carvalho para que Pelé e Mané Garrincha fossem escalados no onze titular.

A estréia dos dois na partida seguinte conta a temível URSS marcou o início da caminhada rumo ao título. O futebol científico dos soviéticos acabou dizimado por 2 a 0, numa exibição vertiginosa de Garrincha. A retranca do País de Gales caiu frente a genialidade de Pelé, 1 a 0. Restava enfrentar a França, a melhor equipe da Copa ao lado do Brasil, vitória por 5 a 2.

Na decisão contra os donos da casa, a Suécia, o Brasil levou o primeiro gol. Didi apanhou a bola e levou calmamente para o centro do gramado conclamando os companheiros â reação. Não deu outra, Brasil 5 a 2. Enfim, Brasil campeão do mundo.

1962 - Chile

Chile-1962   foto 03    foto 04

Nem Todos confiavam naquela seleção um pouco mais velha, é verdade, mas ela contava com Garrincha em plena forma e principalmente Pelé no apogeu. A campanha que se esperava fácil tornou-se dramática logo no segundo jogo. Pelé distendeu a virilha e o Brasil perdeu o Rei. Ainda bem que tínhamos Mané.

Na terceira partida a seleção precisava da vitória tanto quanto os adversários. Os espanhóis saíram na frente e quase conseguem uma vantagem maior. Nílton Santos fez pênalti, mas malandramente deu um passo para fora da área e o juiz marcou apenas falta. A partir de então, Garrincha começou um verdadeiro baile. Depois de driblar varias vezes os zagueiros espanhóis, deu um gol de bandeja para Amarildo que havia entrado no lugar de Pelé e que se consagrou com o segundo gol. Contra a Inglaterra, Mané fez até gol de cabeça e o brasil venceu por 3 a 1. Na semifinal, a seleção despachou os chilenos, donos da casa, por 4 a 2, a pesar da péssima arbitragem do peruano Arturo Yamasaki que, inclusive, expulsou Garrincha.

Com a mobilização até do Presidente da República, o Brasil conseguiu que Mané fosse escalado para a decisão contra a Checoslováquia. Garrincha, entretanto, estava com muita febre. Mas sua presença serviu para monopolizar a atenção de defesa adversária enquanto os demais jogadores garantiam o bicampeonato por 3 a 1.

1970 - Mexico

México-1970   foto 05   foto 06

Depois do fracasso de 66, a seleção teve de dar a volta por cima. Já nas eliminatórias, o Brasil venceu os seis jogos que disputou, sob o comando do técnico João Saldanha, o grande
responsável pela reformulação do selecionado. Mas Saldanha tinha um grande "defeito" para um técnico: não sabia engolir sapos. Por isso, a pesar da campanha exuberante do time, acabou deixando o comando. Para dirigir as "Feras de Saldanha" o escolhido foi Zagalo.

No México, a seleção realizou a mais perfeita campanha em toda a história dos Mundiais com seis vitórias em seis jogos, sendo que Jairzinho marcou em todas as partidas. Na primeira fase o Brasil disputou sua partida mais difícil contra a Inglaterra, então campeã do mundo. O único gol nasceu de uma jogada pessoal de Tostão. O centroavante infernizou o setor direito do English Team e virou o jogo. Pelé matou a bola e deixou para Jair marcar. O jogo mais dramático, entretanto, ainda estava por vir. Na semifinal contra o Uruguai, o Brasil perdia um a zero até o final do primeiro tempo, quando Clodoaldo empatou. No segundo tempo a virada se consolidou por 3 a 1.

Na final contra a Itália, o Brasil marcou quatro gols exibindo sua superioridade e tornando-se o primeiro país a ganhar um tricampeonato mundial. Fato que deu direito a maior honraria do futebol, a pose definitiva da taça Jules Rimet.

1994 - U.S.A.

EUA-1994   foto 07     foto 08

A conquista do tetracampeonato mundial oscilou entre o pragmatismo do técnico Carlos
Alberto Parreira e a genialidade do craque Romário. Parreira tratou de montar uma defesa forte, com dois ótimos zagueiros, Márcio Santos e Aldair, e um meio de campo combativo, com Dunga e Mauro Silva. Mas não conseguiu conferir criatividade na armação das jogadas que tiveram de depender quase que exclusivamente de Romário e Bebeto. Os resultados na última fase espelham bem como a seleção jogou: 1 a 0 contra os Estados Unidos. 3 a 2 contra a Holanda, com um gol bárbaro de falta executado por Branco. E 1 a 0 contra a Suécia na semifinal. Na partida decisiva, um angustiante 0 a 0 que se prolongou até o juiz pitar o final da prorrogação.

Na dramática decisão por pênaltis, o Brasil venceu graças aos erros dos jogadores italianos e a uma histórica defesa de Taffarel. Sem dúvida, o Brasil foi o melhor para ser o primeiro Tetracampeão da história. Mas poderia ter vencido com mais facilidade.

 

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